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Governador Elmano defende que Ceará pode voltar a ser um grande produtor de algodão no Brasil

Governador Elmano defende que Ceará pode voltar a ser um grande produtor de algodão no Brasil

Data de Publicação: 3 de setembro de 2024 19:04:00

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Foi durante a abertura do 14º Congresso Brasileiro do Algodão,em Fortaleza, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que o governador Elmano de Freitas anunciou a volta da produção de algodão no Ceará. A partir de parceiros, produtores e investidores, voltar a ser um grande produtor. O Congresso Brasileiro do Algodão, acontece de 3 a 5 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

Potenciais do algodão cearense

O Ceará, assim como outros estados brasileiros, foi afetado na década de 1980 pela destruição das plantações de algodão em razão de pragas, com predominância do bicudo-do-algodoeiro. A partir dos anos 2000, o Brasil voltou a produzir em diversas regiões, consolidando-se atualmente no ranking de produtores de algodão e, em 2024, tornou-se líder mundial na exportação, ultrapassando os Estados Unidos da América.

Aos produtores e investidores presentes, o governador destacou os potenciais que podem reposicionar o Ceará no setor. Ele apontou as condições favoráveis para o estado produzir e exportar em larga escala. “Temos vantagens competitivas como a tecnologia, para que algumas regiões se tornem produtoras no patamar que temos no País, além do sol e solo. Teremos uma ferrovia [Transnordestina] que será concluída daqui a dois anos. Temos um dos portos mais modernos do País [Porto do Pecém] para exportação, com localização estratégica mais próxima aos Estados Unidos e Europa”, pontuou.

No Nordeste, o cultivo do algodoeiro sempre teve relevância, tanto como cultura de reconhecida adaptabilidade às condições do semiárido, mas também como gerador de empregos e de matéria-prima. Atualmente, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte integram um dos maiores parques industriais têxteis do Brasil. “O Ceará tem uma indústria têxtil, que é efetivamente um mercado interno consumidor desse algodão”, afirmou o governador.

Nesse sentido, o Governo do Estado tem buscado retomar a cotonicultura dialogando projetos com a Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Embrapa, Sebrae e outras instituições de pesquisa e do setor privado.

No que se refere a incentivos fiscais para atrair investidores, o governador reforçou que o Estado “tem regras claras há mais de 20 anos”, frisou. “Nós temos um conselho que avalia os pedidos de incentivos, sabendo que os incentivos têm um prazo pela Reforma Tributária até 2032. Mas estamos preparando estudos sobre a migração do atual modelo de incentivo para o novo modelo, que é o do Fundo de Desenvolvimento Regional aprovado na Reforma Tributária”, concluiu.

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