Português (Brasil)

A passagem da responsabilidade do Saneamento Básico do Crato e a entrega da chave do cofre da SAAEC para a Ambiental Crato, com as argumentações apresentadas, revelaram a falta de sensatez na administração de José Ailton Brasil

A passagem da responsabilidade do Saneamento Básico do Crato e a entrega da chave do cofre da SAAEC para a Ambiental Crato, com as argumentações apresentadas, revelaram a falta de sensatez na administração de José Ailton Brasil

21/06/2023

Compartilhe este conteúdo:

A AEGEA é uma empresa inscrita como sociedade anônima de capital aberto, instalada em São Paulo, matriculada na Receita federal com CNPJ 08.827.501/0001-58, cosntando um imenso rol no CNAE Código Nacional de Atividades Ecônomicas, todas voltadas para construções, administrações e saneamentos no meio ambiente, com  atividades espalhadas em quase 200 municípios, a maioria pequenos municípios,  pelo Brasil.
Para o município do Crato ganhou uma concessão para construção e administração, por 35 anos, do esgotamento e saneamento sanitário-básico no município, em um pregão na Bolsa de Valores de São Paulo. O fato “Pregão na Bolsa da Valores de São Paulo” não significa a legalidade na operação, que, no caso do Crato, saltou etapas no percurso da aprovação in loco, do projeto e seus objetivos para serem discutidos  em Audiência Pública amplamente divulgada, o que não houve e o deferimento, beneplácito, a validação da Câmara Municipal de Crato, que aprovou, a toque de caixa, sem ler do que se tratava e numa sessão improvisada sem o necessário quórum, ausência de muitos vereadores.
Mormente esses entraves, que ilegalizam a concessção, a AEGEA, no município “Ambiental Crato,” chegou na cidade, mas ainda não deu a primeira picaretada para abrir qualquer valão principalmente o emissário principal para receber os primeiros esgotos.
A Ambiental  Crato chegou (foi criada), todavia limitou sua atuação em limpar, desentupir, desobistruir  e pintar o que já existe, sabendo que tudo foi construído ao longo de muitas décadas com recursos do Governo federal. Nas administrações dos prefeitos de então Walter Peixoto, Samuel Araripe e Raimundo Bezerra, foram construíndo mais de sessenta quilômetros de esgotos nos diferentes bairros e centro da cidade.
Ouvida, a população não é contra o saneamento e esgotamento sanitário da cidade, mas sim, contra os preços exorbitantes das taxas de esgosto, mais cara que a taxa d’água e os preços praticados pela CAGECE nas vizinhas cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha.
Existe um impercílio na solução dos imbróglios - SAAEC/Ambiental Crato que dificultam os entendimentos no tocante as taxas de água, taxa de esgoto, aumentos e cobranças indevidas e também abusivas em lugares que nunca tiveram esgotos.
 A Ambiental Crato, até então, não fez nada, não moveu nenhuma picareta ou pá de terra na prospecção ou construção de esgotos na cidade. Entende-se que pela euforia do prefeito José Ailton Brasil a cidade já era para estar esburacada e iniciada pelo menos a construção dos emissários coletores de esgotos ladeando do Canal do Rio Grangeiro. Tudo, no entanto, nos faz parecer que a Ambiental Crato está amealhando dinheiro com as contas de água da SAAEC, agora com taxa de esgoto para começar a mostrar para que veio.
Prevê-se que em um futuro próximo, a conta de água terá um valor bem mais elevado, com a inclusão de uma taxa de esgoto e uma taxa de lixo.
Esse arrojo para penalizar o povo é normal no prefeito que, por profissão, é um cobrador de impostos.
Até agora a Ambiental Crato está obtendo lucros com o saneamento já existente e que foi construído com recursos federais.
A Aegea, detentora maior dos recursos e pretenções  das “Ambientais” criadas com diferentes nomes, encontrou barreiras junto ao Governo do Estado do Ceará, e foi contratada exclusivamente para construir o esgotamento e saneamento de muitas cidade onde a CAGECE opera. A então governadora Izolda Cela não entregou a chave do cofre da CAGECE como fez o prefeito do Crato com a SAAEC.

 

Compartilhe este conteúdo: