No bairro Mirandão em Crato, equipamentos públicos, que deveriam estar servindo à comunidade, estão em estado de total abandono pelos setores competentes da Prefeitura Municipal, a exemplo da Praça do CEU – Centro de Ates e Esporte Unificado, o Estádio Governador Virgílio Távora - Mirandão e o Centro de Acolhimento a Dependentes Químicos, este último que foi construído ainda na gestão do então prefeito Ronaldo Gomes de Mattos, ficando o prédio pronto e prestes a funcionar, mas o atual prefeito não deu, até o momento, sua devida importância e encontra-se em deplorável abandono, o matagal já tomou de conta de toda área externa e parte das portas e vasos sanitários foram saqueados por vândalos.

Os moradores do bairro vivem cansados de tanto cobrar a conservação e manutenção desses equipamentos, a Praça do CEU que é uma área de lazer com a finalidade de integrar num mesmo espaço programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistênciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital para promover a cidadania, mas pouco se vê na prática essas ações acontecerem.

O Estádio Municipal popularmente conhecido como Mirandão, que foi inaugurado em maio de 1982 na gestão do então prefeito Ariovaldo Carvalho e do governador Virgílio Távora, com capacidade para 5.000 espectadores e foi um marco para o município. No entanto vive abandonado e foi recentemente interditado por está com a parte do muro derrubada e a iluminação não adequada, esses pontos foram sanados, mas atualmente está sem condições de ser utilizado por ter toda sua área interna e externa com conservação negligenciada pelo município, a exemplo dos banheiros, vestuários, bebedouros e arquibancadas quebradas.

A reportagem desta Gazeta de Notícias entrou em contato com a Procuradoria e Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal do Crato, disseram no momento não ter qualquer informação, mas iriam verificar junto das secretarias responsáveis para os esclarecimentos devidos, ficou de nos enviar uma nota, mas até o fechamento da matéria nada chegou. 

 Por: Aline Maria/Gazeta de Noticias