O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra vem ultrapassando todo o limite de uma administração pública, nos últimos dias vem sendo questionado o percentual de 5,79% para o reajuste salarial dos servidores públicos de juazeiro, o projeto foi enviado para a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, no entanto não entrou ainda em votação, pois este percentual não vem sendo aceito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte (SISEMJUN) por está abaixo do proposto que é de 12,82%.

As finanças de Juazeiro do Norte estão prejudicadas pelo que vem sendo chamado de “cabide” de emprego pelas contratações para cargos temporários distribuído em diversas secretárias do município, e  sendo questionado pelo presidente da Câmara de Vereadores Capitão Vieira. Os dados que constam no Portal da Transparência são estarrecedores, em apenas cinco meses, de janeiro a maio de 2023 o número de contratados temporários saltou de 724 para 3.399, foram 2.675 contratações sem seleção pública, o que elevou a folha de pagamento de R$ 2.980.586,74 para R$ 5.627.450,49.

Os números apresentados por Capitão Vieira vão ao encontro dos dados divulgados pelo sindicato dos servidores municipais na semana passada. O presidente também contestou as falas recentes do prefeito Glêdson Bezerra, que chegou a classificar como ‘inverídicos’ dados apresentados pelo sindicato. Contudo, os números extraídos do próprio site da prefeitura ratificam o que foi apontado pela entidade.

Para Capitão Vieira, o número exagerado de contratações temporárias é o principal impedimento para que o município envie à Câmara uma proposta de reajuste salarial de pelo menos 10%. A atual proposta é de 5,79%, bem abaixo do percentual de 12,82% pleiteado pelos servidores municipais.

“Mostramos que os dados foram extraídos de uma única fonte: Portal da Transparência. A folha de pagamento aumentou mais de R$ 5 milhões só com contratos temporários. Com certeza inviabiliza para que os servidores efetivos possam ter um aumento maior. Espero que o prefeito assuma essa mea-culpa nessas contratações exacerbadas e veja a questão do servidor público com relação ao percentual, que não fique apenas em 5,79%”, ressalta Capitão Vieira.

Com informação Assessoria de Comunicação e Redação Gazeta de Notícias